Alguns países, como a Grã-Bretanha, já estão aplicando massagem em pacientes de terapia intensiva nos hospitais. Dessa forma, a massagem sai do círculo de “terapia alternativa” e passa a integrar uma nova vertente, a “terapia touch”, onde vem sendo usada juntamente com a medicina convencional em diversos hospitais, através das técnicas de massagem relaxante e reflexologia podal.
TERAPIA INTENSIVA
Para pessoas que sofreram lesões na cabeça ou insuficiência respiratória, a massagem os ajuda a enfrentar uma grande cirurgia ou restaurar a sua imagem corporal. O principal benefício é o estímulo da circulação, que melhora o fluxo de sangue e faz baixar a pressão arterial, auxiliando o relaxamento.
Alison Ibbotson, irmã sênior no Royal Free Hospital de Londres, que pratica a massagem nos hospitais em pacientes de terapia intensiva diz que assim pode dar aos pacientes que estiveram no hospital por várias semanas um impulso psicológico. “Quando um dos nossos massagistas entra na sala você pode ver seu rosto se iluminar. Isso pode ter um efeito profundo sobre como os pacientes lidam com sua doença.”
A evidência
Pesquisadores do Royal Berkshire Hospital NHS Trust em Reading, estudaram os efeitos da massagem utilizando óleos de aromaterapia na unidade de terapia intensiva como forma de ajudar a aliviar a ansiedade e o estresse.
Cerca de 122 pacientes foram selecionados para receber a massagem de aromaterapia no leito e foram avaliados antes e após as sessões. Os resultados mostraram que os pacientes do grupo de aromaterapia passaram a ficar menos ansiosos e mais positivos imediatamente após o tratamento.
Outro estudo, publicado em Terapias Complementares em Medicina, examinou os efeitos psicológicos e fisiológicos da massagem em pacientes de terapia intensiva após cirurgia cardíaca. O estudo controlado foi realizado para avaliar os efeitos da aromaterapia e massagens em pacientes submetidos a cirurgia cardíaca.
Neste estudo, os pacientes foram submetidos a massagem nos pés, com ou sem óleos essenciais e os resultados mostraram um benefício psicológico significativo nos grupos que receberam a massagem para pacientes de terapia intensiva.
Aqui no Brasil ainda é incomum, mas cada vez mais – principalmente na Europa e EUA – estão usando massagem em pacientes de terapia intensiva nos hospitais. O Royal Hospital de London, por exemplo, emprega atualmente 1 massagista em tempo integral e 09 voluntários.
Fonte de referência: http://www.dailymail.co.uk/health/article-133786/How-massage-help-hospital-patients.html
